Com o cenário macroeconômico imprevisível, os atores do mercado imobiliário terão que saber identificar oportunidades latentes, para manter seus negócios.

A casa própria continua sendo o grande sonho de parcela expressiva dos brasileiros e o investidor em imóveis de aluguel tem bons motivos para continuar ampliando esse ativo gerador de renda.

Segundo dados do Banco Central, a concessão de crédito imobiliário para pessoas físicas cresceu 50% no acumulado de 12 meses até novembro de 2021 em relação ao período anterior.

Computados em parceria com a FIPE, dados do registro de imóveis mostram que em setembro de 2021, grandes cidades brasileiras tiveram aumento superior a 20% nas transferências de imóveis em 12 meses.

Dados da ABRAINC-FIPE, entre setembro de 2020 e setembro de 2021 mostram crescimento de 17% na venda de imóveis novos e 33% no número de lançamentos.

O FIPE-ZAP de Venda Nacional mediu variação nos últimos 12 meses de 6%, frente a 3,7% em 2020, evidenciando o bom desempenho do setor nos últimos 2 anos.

Isso deixa claro que existe uma fração significativa de consumidores dispostos a transacionar no mercado imobiliário, seja por meio de financiamento ou poupança própria.

Dado o importante avanço para superarmos o distanciamento social, que nos impôs a substituição do atendimento presencial pelo remoto, forçado pela Covid-19, parece evidente que tal fenômeno deve permanecer mesmo com o fim da pandemia.

Já se observa uma aceleração nos preços de locação (medida pelo FIPE-ZAP Aluguel) em decorrência do aumento dos índices de reajuste, a geração de empregos e as altas dos juros. Fatores que estimulam a demanda por imóveis de aluguel.

A grande ampliação do home office e a maior demanda do e-commerce, em certa medida significa a reconfiguração ocupacional do espaço urbano, principalmente nas regiões metropolitanas.

Os produtos imobiliários que atenderem os consumidores dessas demandas em termos de localização e tipologia, terão bons resultados, independentemente do cenário macroeconômico que vigorar em 2022.

“Muitos compram para locação, outros para moradia e mesmo aqueles que decidem morar no imóvel sabem que o bem será valorizado no decorrer dos anos.” Palavras do diretor-geral da REM Construtora e Incorporadora, Rodrigo Mauro, ao afirmar que o imóvel continuará sendo um bom investimento, já que garante renda passiva e segura.

Portanto, mesmo com os ventos da macroeconomia soprando contra, a proximidade das eleições e a inflação em alta gerando incerteza entre os investidores, pelo tamanho e natureza histórica do setor, é certa a existência de oportunidades latentes no segmento imobiliário como um todo.

Identificá-las e disponibilizá-las aos públicos detectados na atual conjuntura é a principal tarefa do corretor de sucesso em 2022.

Bons negócios pra você!

Anselmo Lino Bispo

CEO da Academia da Venda Direta.

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